É uma ilha com o tamanho de Manhattan.
Tem palavras impronunciáveis, pelo menos para nós.
É sobejamente conhecida pela sua energia geotérmica, graças aos 33 vulcões existentes neste território.
Foi uma das primeiras democracias do Norte da Europa. Começou por ser um assentamento viking, onde no Parque Nacional Thingvellir. Aqui, os vários clãs juntavam-se e decidiam tudo o que à comunidade dizia respeito.
Mas o que torna este país tão especial?
O turismo Islandês designa-o como a terra do gelo e do fogo. E entende-se perfeitamente. A latitude coloca-o no Ártico ao mesmo tempo que os seus
33 vulcões lhe dão o fogo e a vida.
A água da torneira é pura. É o país mais seguro do Mundo - o IG da polícia é super popular e envia “happy-vibes” à sua população.
Apesar de ser um país caro para visitar, é dos locais onde a eletricidade e a energia
são mais baratas. Onde existe maior equidade e dos locais mais LGBTQIA+ “friendly”. Para os amantes de trekking, na Islândia é autorizado a caminhar por
qualquer local privado ou público.
Mas o que leva os visitantes à Islândia? Na nossa perspectiva é a sua unicidade. No
território pequeno tem um forte contraste paisagístico entres verdes da vegetação, o branco do gelo dos campos e fjords, o negro da areia das praias onde o branco da espuma da água pinta um quadro de enorme beleza. As quedas de água que variam na forma, na altura e no meio que as envolve. Os geysers onde água sulfurosa de altas temperaturas, lança os seus jactos para deleite dos visitantes. Aqui, é o único lugar do Mundo onde pode mergulhar ou fazer snorkeling entre duas placas tectónicas visíveis na falha de Silfra.
Mas não é só a paisagem que aqui encontramos que faz do país, único. Mas
a forma como podemos usufruir das mesmas. As Super Trucks - jeeps, vans e
autocarros com pneus enormes adaptados para a neve e os cursos de água que nos levam a todo o lado, as snowmobiles - as motos de neve que de uma forma segura nos faz subir a adrenalina. Mas são também os túneis de lava coloridos devido à presença de minerais, são as grutas de neve com as enormes galerias onde as suas cores oscilam entre o azul marinho da água, o branco do gelo e o negro quando misturados com a areia vulcânica. São ainda os fjords gelados onde podemos caminhar, as auroras boreais e as nascentes de água quente onde podemos beber um cocktail mergulhados até ao pescoço enquanto, por exemplo, neva.
Por tudo isto mas principalmente pelas memórias que pode ter de uma viagem à
Islândia, fica o nosso convite.
Ísbíltúr
Um conceito islandês cuja palavra, como a nossa, saudade, não tem tradução.
Significa conduzir pela cidade ou regiões para comer gelado.
O objectivo é a viagem, que não tem que ser necessariamente perto, e
não o gelado.
É uma tradição de verão ou inverno que recorda um ingrediente muito caro aos
islandeses que é o leite e o iogurte - Kéfir. Actualmente bastante famoso outrora
esquecido por toda a Escandinávia, com excepção da Islândia.
Uma viagem literal mas que é acompanhada pelas viagens que fazemos amiúde
ou não, às memórias gustativas da nossa infância.