Este é o artigo da Condé Nast Traveler onde o nosso país é classificado como o 2º melhor país para visitar logo atrás do Japão, de uma lista de 20 países.
“Este país da Península Ibérica passou a última década a transformar-se de um destino desfavorecido e preocupado com o orçamento, num grande interveniente que pode rivalizar com países como Espanha e Itália.
Desde o início, mesmo tendo sofrido sob um regime autoritário de 40 anos e uma economia em crise, Portugal estava repleto de iguarias que roçavam a sobrecarga sensorial: os intrincados padrões azuis e brancos dos azulejos, o aroma inebriante dos pastéis de nata, os acordes tristes do fado ao vivo, a frescura revigorante de um vinho verde fresco ou a doçura nectária de um porto.
Com os seus alegres eléctricos amarelos e o Castelo de São Jorge no topo da colina, Lisboa é um ponto de partida fácil de adorar para quem visita pela primeira vez, mas um número crescente de voos directos para o Porto convida os viajantes a explorar a cena cultural contemporânea da segunda cidade e a experimentar restaurantes.
E então?
Portugal premeia os visitantes recorrentes com uma aventura do tipo escolha a sua, que pode incluir as encostas em socalcos do Vale do Douro, as subestimadas adegas e as florescentes cidades costeiras da região do Alentejo, os paraísos dos surfistas do Algarve e as aldeias absurdamente pitorescas espalhadas por todo o país.
Agora, graças aos novos voos diretos dos EUA, até as paisagens vulcânicas dos Açores, semelhantes às do Havai, estão ao seu alcance.”
Aparte de alguns pequenos detalhes - tivemos uma ditadura um pouco mais longa, de 48 anos. E embora se surf em zonas bonitas no Algarve o paraíso não será aí. Mas são reparos mínimos e desprovidos de qualquer crítica, para um artigo de opinião que tenta, satisfatoriamente, dar um vislumbre de um país, que embora pequeno em área tem uma diversidade estrondosa.
Temos 17 locais património da UNESCO mais 10 de património imaterial da Humanidade.
Vinhos ricos de diferenças gustativas diferentes em regiões tão próximas como são o Douro e o Dão. Hotelaria de excelência, uma cozinha reconhecida pelos melhores Chefs do Mundo, uma doçaria com base monástica cujo mais conhecido é o Pastel de Nata. Por aqui passaram Celtas, Fenícios, Romanos, Lusitanos e Árabes. E tantos outros mais que nos influenciam ainda hoje. Dividimos o Mundo com Espanha. Chegámos ao Japão.
Hoje os nossos embaixadores são outros. Jogam futebol e estão à frente de grandes cargos Internacionais. São mais um exemplo de como a dimensão geográfica não nos pauta.
Venham-nos conhecer!
A nós compete-nos a elaboração do melhor programa de incentivos para que de uma forma imersiva mergulhem na nossa cultura e tradições, na nossa história, cozinha e principalmente nas nossas gentes.
Que nos guardem na memória como um local especial onde podem sempre voltar e serem bem recebidos.