Som e Silêncio

Podia ser um post sobre a música de Simon and Garfunkel.

O silêncio, em boa verdade e cientificamente, só deve existir em absoluto no espaço. O próprio conceito é, em si, desafiante: a existência de uma ausência.

Abusamos de um único sentido imediato — a visão — secundarizando os restantes.

Já ao som damos uma importância completamente diferente. Mas sabemos escutar? Os sons são uma das bases da nossa evolução. Com eles desenvolvemos capacidades que nos uniram e nos formaram, criando música, estórias, comunicando.

Não consideramos os dois como conceitos opostos, nem que um anule o outro. Cremos que têm uma relação yin-yang.

Nas nossas viagens, desenvolvemos ações usando ambos como meio para atingirmos estados de bem-estar e comunhão.

O silêncio, o nosso silêncio, serve-nos para realizarmos a nossa própria existência… ao escutarmos.

Quando viajamos, precipitamo-nos a recordar numa foto o pôr-do-sol num mar espelhado. Aquela paisagem instagramável. Mas quantas vezes gravámos o som das nossas viagens? Naquela aldeia, numa tarde de sol, onde o sino marcou as horas. Ou num campo de flores, o bater de asas de uma abelha…

Quantas vezes nos ouvimos a respirar?

Descubra como usamos o som nas nossas viagens.

MUTE.